CRIATIVIDADE = Qualidade de criar
Uma pessoa inventa que produz e dá existência a algum produto que não existe anteriormente
Imagem: forma de inventar ou criar um produto
O produto da atividade criativa de um sujeito não é , necessariamente, um objeto palpável, pode ser uma idéia, uma imagem, uma teoria
A obra verdadeiramente criativa traz algum tipo de novidade que nos obriga a rever o que já conhecíamos
Podemos dizer tudo que é criativo é novo, mas nem tudo que é novo é criativo
A inovação é um critério para medir a criatividade, entretanto ela deve ser relevante, isto é, adequada à situação
Imaginar é a capacidade de ver além do imediato, do que é , de criar possibilidades novas
Pensamento divergente: leva a uma única resposta
Pensamento convergente: leva a uma única resposta
Inspiração é resultado de um processo de fusão de idéias efetuado no nosso subconsciente. (o surgimento de sínteses em nossa consciência)
O desenvolvimento da criatividade acontece na medida em que o ambiente familiar, a escola, os amigos, o lazer ofereçam condições ao pleno exercício do comportamento exploratório e do pensamento divergente, incentiva o uso da imaginação.
A repressão da criatividade, acontece quando essas condições não são oferecidas e, além disso, é enfatizado o não assumir riscos e o ficar no terreno seguro da repetição do já conhecimento.
ESTÉTICA
Usada como substantivo, designa um conjunto de características formais que a arte assume em determinado período e que poderia, também, ser chamado de estilo (enquadrando o ramo da filosofia que estuda racionalmente o belo e o sentimento que suscita nos homens) (etimologicamente: faculdade de sentir)
A estética com a arte e ligada de forma estreita se considera que o objeto artístico é aquele que se oferece ao sentimento e à percepção
A beleza e subjetiva: isto é, que depende de cada um
A beleza e objetiva: passa a ter qualidade que a tornam mais ou menos agradáveis, independente do sujeito que a percebe
Kant supera a dualidade objetividade-subjetividade, afirma que o belo é “aquilo que agrada universalmente, ainda que não se possa justificá-lo intelectualmente”
Sundo Hegel a beleza muda de face e de aspecto através dos tempos. E essa mudança (devir), que se reflete na arte, depende mais da cultura e da visão de mundo vigente do que de uma exigência interna do belo.
Segundo a fenomenológia o belo e uma qualidade de certos objetos singulares que nos são dados à percepção, beleza é também, a imanência total de um sentido ao sensível.
O feio pode ser representado de coisas mal feitas, isto é, que não corresponderem plenamente à sua proposta. Em outras palavras, quando uma obra feia – neste último sentido – não haverá uma obra de arte.
Ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos.
A atitude estética é gratuita, é desinteressante, ou seja não visa um interesse prático imediato, jamais devemos vê-la como inutilidade, uma vez que ela responde a uma necessidade humana e social.
ARTE = CONHECIMENTO INTUITIVO DO MUNDO
Arte transforma a experiência vivida em objeto de conhecimento, através do sentimento.
Obras de arte são objetos sensíveis, concretos, individuais, que representam analogicamente, ou seja, por semelhança de forma a experiência vital intuída pelo artista.
Quando apreciamos uma obra de arte, fazêmo – lo através dos nossos sentidos: visão, audição, tato, cinestesia e, se a obra for ambiental, até o olfato.
O papel da imaginação na arte
A imaginação vai servir de mediadora entre o vivido e o pensado, entre a presença bruta do objeto e a representação, entre a acolhida dada pelo corpo.
A imaginação alarga o campo do real percebido, preenchendo – o de outros sentidos.
Arte e sentimento
O sentimento acolhe o objeto, reunindo as potencialidades do eu numa imagem singular.
A emoção é uma resposta, é uma maneira de lidarmos com o sentimento.
O sentimento é conhecimento porque esclarece o que motiva a emoção; esse conhecimento é sentimento porque é irrefletido e supõe uma certa disponibilidade para acolher o afetivo.
A educação em arte
A educação em arte só pode propor um caminho: o da convivência com as obras de arte.
Precisamos aprender a sentir, dada a importância atribuída à racionalidade e à palavra, não é raro tentarmos, sempre, enquadrar a arte dentro desse tipo de perspectiva.
A arte não pode jamais ser a conceitualização abstrata do mundo, ela é percepção da realidade na medida em que cria formas sensíveis que interpretam o mundo, proporcionando o conhecimento por familiaridade com a experiência afetiva.
quarta-feira, 20 de junho de 2007
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